sábado, 19 de outubro de 2013
não saber que dizer
não saber que dizer. e a gastura das palavras a moer-se por entre a gente. arredia de sentir e ver. tecer agora neste manto de silêncio onde agonizam os versos que semeei. ainda inocentes, ainda puros. a dedilhar maravilhas que os sonhos sabiam construir. no antes de tudo acontecer. desmoronado aos nossos olhos. empedernidos de sal. barricados na foz de todos os mares. onde os meus rios saciavam a sede da tua boca. moradia de todos os desertos.
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