Era um homem só. Numa cadeira e uma mesa onde o jornal o esperava. Sozinho a olhar os outros. Longe, de outros lugares. E ele folheava as páginas como os dias que atravessava. Devagarinho. O café arrefecia. Pouco importava. E enterrado na vida dos outros, arrumava a sua. Onde não a pudesse olhar. Há lá alguém que goste de se amortalhar, se o coração ainda bate?
Os sorrisos dos que não vê, são.lhe estranhos. Como estranho é viver só.
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