Bastou um gesto simples.
Uma palavra antiga. E fechou-se tudo ali.
Podia ter sido noutro
local qualquer. Podia.
Doutra maneira,
também.
Mas não era importante.
Um dia as memórias
conservariam todos os detalhes,
acrescentariam alguns,
fariam a sua obrigação.
(Agora resta um ligeiro alívio apesar da dor de cabeça que persegue estas decisões.)
Um adeus anunciado a cada instante.
(Fora o que fora.)
Dizem que quando não se fala....
E quando sempre se sente?
Este gesto de mão
sempre a bater à porta
das emoções.
Este acenar inquieto
a que baixamos os olhos
por querermos ainda
mais.
É a dizê-lo,
a fazê-lo
e de costas voltadas avançar
que se cala o que tanto
se adiou.
Um gesto simples
e a palavra mais dolorosa que conheço.
Adeus,
ResponderExcluirtenho vários em carteira
só não gosto que a memória me acrescente detalhes.