talvez já nada se invente. talvez tudo esteja já criado. talvez saibamos
já tudo quanto há para saber. e descuidados que somos, desbaratamos
quanto temos. a pensar em muito mais no fraco alcance dos curtos braços
paridos.
e há quem do que fazemos aproveite os gestos. hábilmente.
com o lacónico sorriso. na tontura do que somos. ainda. porque não
crescemos ainda que tenhamos no corpo o tempo e na pele as marcas. e
estremeça no riso. com vontade. porque somos assim. ainda veneradores de
deuses. sejam eles quais forem. mesmo que no bolso tilinte o vazio.
haja o brilho aceso no olhar e a vénia faz-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário