às
vezes canso-me de adiar o descontentamento. essa palavra que se estende
gordurosa na distância que os meus dedos espantados quase negam
conhecer. sabem-lhe futuros que o passado lhes coseu nas linhas que me
cruzam as palmas das mãos. estas que tantas vezes ampararam rios no
lugar onde só o sol pode brilhar.
que da noite sobra ao que ao dia falta. e a luz nasce sempre num sorriso. tantas vezes mirrado.
que da noite sobra ao que ao dia falta. e a luz nasce sempre num sorriso. tantas vezes mirrado.
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