cai-te aos pés o estilhaçar dum vidro arrumado na janela onde espreitavas, ao cair das luzes, uma vida que já não te pertence.
do abraço onde agora faltas ficou-te a memória escancarada nos bancos de jardim.
é no cheiro das flores que adormecem as carícias que um dia espalhaste pelo ar.
e agonizas por te ver, onde não estás.
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