trazer nos olhos o rasgo de todas as feridas e o sangue no cheiro que respiras ao abrir da boca. uma secura onde as palavras se estendem. áridas a raspar como lixa esta língua que se cola a um céu onde já não voam pássaros e todas as promessas caíram no esquecimento. e querer esquecer que a seguir és tu. e nada podes fazer. mesmo que engulas toda a a água onde os teus pés se afundam e laves os teus olhos moribundos de toda a dor.
salva-te essa tristeza de que te cobres. é esse o país para onde emigras. e te acolhe de braços abertos.
e nada mais restar. e ser tudo já tanto. demais para o pouco que de ti fizeram.
you´re next!
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