tinha nas costas o largo passado atravessado. caminho cruzado a braçadas, no diário acordar, ainda que de olhos presos ao sonho fresco da noite mal acabada. e tudo se reiniciava. preso na roda onde, mal amestrado, tropeçava na pressa de escapar. era lá, bicho de estimação!
queria-se nas vagas azuis que lhe prometia o olhar perdido no céu a confundir-se no mar. em horizontes vagabundos que sempre lhe fugiam a troco do preço de ser só mais um.
ah! não fosse a boca ter fome e não havia prisão.
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