há um caminho amordaçado na fome que te esgana o ventre.
e ele dizia-te ainda há pouco todas as palavras, húmidas a saber ao sal com que lhes bordavas as entrelinhas onde cabiam todos os segredos por desvendar. futuros, chamavas-lhes tu. e eu, pintava madrugadas no céu aberto do teu sorriso.
restàmos quedos.
agora,
neste quebranto que não somos, vive um passado a fazer-se. não somos mais, estes que éramos.
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