sei dessa voz onde carregas a fúria dos tempos. os dias calcados a medo. as franjas tortas onde os teus pés se enredam. das agonias que te atravessam a barriga onde te sobram vazios e abundam vontades que crescem sem ter de comer. e desssas mãos que te pesam inutilidades por não alcançarem outras e se despirem escoando entre elas a vontade de se fazerem margem. dum rio esqecido a que chamaram coragem.
sei
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