nascer.onde relutantemente
amanhecem
as certezas. abandonadas
no precipicio das noites.
onde tudo se esboroa entre os dedos
destas mãos
que agora nada têm.
cegas que estão na escura casa
onde moram. sabendo elas
de quanta luz lhes pertence.
ainda que tudo lhes tirem.
e condenadas já estão.
a nascer só para morrer.
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