sábado, 28 de dezembro de 2013
fazer um ramo
fazer um ramo. e deixá-lo pendurado a um canto. esquecê-lo? nunca! apenas deixá-lo assentar cui da do sa men te naquele lugar. espalhar os cheiros sem que lhe caiam as pétalas e deixar amadurecer a cor. no passar dos dias. deixar que os nomes cresçam, como se lhe estivessem destinados e nunca a raiz se tivesse quebrado. um só olhar bastasse para voltar aos lugares que mesmo sem tempo contariam as histórias que ficaram entre nós. guardadas. apesar de vagamente esquecidas, os lugares permanecem testemunhas. silenciosas. cúmplices das nossas vidas. em pousio, atadas por fios improvisados em laços que ora ficam, ora caem. ficam assim as paredes menos vazias ou mais cheias.
fazer um ramo. e deixá-lo pendurado a um canto. do peito.
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