pássaros
ah,
se morrerem as árvores, onde pousarão os pássaros? assusta-me o vazio
onde sossega o voo parado das aprendizes asas coladas ao corpo que geme
por voos. rente ao chão. como se alto fosse o mirar da semente que se
atreve ao frio no acordar dos dias. rebeldes de se fazerem sem aviso.
saberão ainda soletrar no arrepio das ervas orvalhadas a fala de outros
tempos, ou terão esquecido tudo neste apequenar?
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