quarta-feira, 6 de agosto de 2014

mãe



já não está comigo. não estivemos muito tempo juntas quando era o tempo de estar. caminhos que a vida nos fez andar. em lados diferentes.
agora quando cuido das minhas flores, acho que a trago aqui perto de mim. não sei como, converso e o sorriso cresce onde as palavras só a nós pertencem. que sei eu? acho-me tola de a trazer aqui a este canto. e faço dele a casa onde ela gostaria de ficar. cuidando das folhas mortas e de calar a sede às mais sequiosas. naquelas mãos tudo crescia como eu não sei fazer. talvez agora o faça melhor. de tanto a escutar. no mansinho das tardes quando olho as flores e me acho com ela. sorrindo. sempre.

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