pinto a esperança com a cor dos teus olhos.
mergulho as mãos, cheias do vazio que me alimenta a febre, no sal com que me temperas os lábios. há um mar a soletrar-me as palavras.
que procura pouso nos teus ouvidos.
mas tu amanheces onde eu anoiteço.
somos a lonjura.
pinto a esperança com a cor dos teus olhos.
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