Os dias somem-se. Agora que as somas doem mais que as esperas. Somem-se consumindo o pouco que sobra. A voz que mal se ouve. Perdida na pouca força. As palavras enroladas na maldita roda da vida que a desgastou. E a memória ausente num país de névoas a morder a língua. E tudo pára aqui. Ainda que a vontade seja outra. E se a dor não for a razão, basta morar aqui, longe de tudo, e some-se junto com os dias. Aquilo que somos.
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