quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O rio da tua terra


Falaste-me do rio da tua terra e abri em meu regaço um leito para o deitares. Senti-te a fome de o abraçares e deixei-te fazê-lo. Esqueci-me das margens que o teu rio selvagem sempre galga para ir mais longe e assim me fugiu. E tu com ele. Na ânsia de mar.

Fosse hoje ainda, tivesse sido ainda antes e meu regaço teria sido o poiso do teu rio mesmo que por breves instantes.
Ainda sem margens. Quem sabe, um dia... a foz!

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