Não te quero. Não quero ninguém.
E quero o mundo inteiro a toda a hora. E muito mais.
Não sou tua. Nem de outros. Nunca.
Sou desta fome que me assola e nada contenta.
Desta sede que me deixa tonta e nenhum rio satisfaz.
Tenho nas minhas mãos a vontade do longe e nos braços a força de o alcançar.
Nos meus olhos a esperança que o sorriso sustenta.
Só a morte calará esta voz que acalento.
Para que então descanse.
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