Endoidecemos todos um pouco na tentativa surda dalguma lucidez. Atam-nos já a camisa de que não vimos botões nem reconhecemos a frente por nos virar as costas e de braços tolhidos esbracejamos mentalmente. Não cabem já na cabeça tantos movimentos que não são mais que convulsões. É um estado febril a corroer-nos. Acho que deliro. Prefiro que seja assim. Depois quando voltar ao que era tudo estará como sempre pensei que seria acertado. Sócrates? Era só um personagem dos meus loucos devaneios num país que afinal nunca existiu.
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