como podem caber nas tuas mãos,
todos as promessas
que na semente do teu corpo germinam
e em telas de branco
vazio
um mundo, onde, eu inteira
me faço pelo caminho dos teus dedos?
e sou colina, onde regatos
correm para refrescar a tua sede
em azuis que mais ninguém inventou.
nuvem e chuva em terras
ausentes num ocre doirado
com que me pintas o trono de que sou
rainha, teu peito
minha casa.
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