também chora, este país que trago
nos mapas em que desenho os meus passos,
na travessia dos dias, amarfanhados na lida
de os levar ao fim.
um choro em que adormece, nos soluços
incontidos, quando as noites se repetem
no desconforto duma luz a esgueirar-se
sem promessas de voltar.
quem embala o meu país?
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