sábado, 1 de setembro de 2012

ali





ainda não acendeu
as luzes, na casa
onde, de cor, os seus passos
lhe invadem os espaços.
suspeita encontrá-lo
onde os seus olhos se lembram

e recusa-se.

ali,
de cortinados corridos,
mora uma mulher
de olhos fechados.
dentro deles, um cemitério de rios
de onde as chuvas
emigraram.

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