há um povo a espreguiçar-se
entre o cinza das manhãs.
estende-se a lisura
da mordaça arrancada
ao sonho atravancado
no que deixou de se
ser.
escreve-se agora esperança
no branco linho
dos dias.
enquanto a voz for de dentro
e se soltar ao desejo.
haja vontade
na gente, de a fazer
caminho,
no tempo das nossas
vidas.
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