digo-te palavras escorreitas,
mesmo se em tortuosas
linhas, escreves as que guardas,
do que sou.
sou de água feita, da
nascente das nuvens
que te enchem
os olhos
quando não me tens.
corre-te nos lábios, a palavra
virgem, com sabor a sal
que colheste em mim.
sei-a quando no meu corpo
se faz voz.
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