moro num país arredado
dos meus sonhos.
longe da minha vida, exilada
nas mãos dos que me sugam
as forças,
mas não me calam a voz.
cresce nestas entranhas,
onde falta o pão,
o grito aceso, da palavra
atenta
à hora que chega
em sangue vivo
para redimir esta liberdade
açaimada.
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