malmequer
o meu corpo
sabe das tuas mãos.
em todos os lugares
lhes dá morada.
sem palavras
que se ajustem onde
o silêncio basta.
o arrepio é o chão
por onde se passeiam.
em todo o tempo
de aqui estares.
é no desfolhar dos dias
que os teus dedos tropeçam
entre um mal
e um bem querer
de aqui voltar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário