terça-feira, 30 de julho de 2013
nomes
põe os pés no vagar das linhas. escolhe a cor se lhes souberes o nome. há uma razão na superfície das palavras que sopra a voz com que as dizes. e a ternura cresce se nela está semeada. ou a raiva, ou o medo. até a fundura onde cais se te atreves a pronunciá-la. então talvez seja melhor esconderes-te na surdez dos nomes e caminhares na viagem onde todos os nomes são incógnitas personagens. e na armadilha que um dia despoletas só os outros descobrem que te foste. nem tu deste conta de nada. de ti ficou este rasto de cores. sem nome. que não quiseste saber.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário