há olhares extasiados na antevéspera de suspensões onde se quedam estas mãos ávidas de tudo querer. um bolso vazio de nada ter mesmo depois de todas as horas fartas de cansaços e pilhas de trocos em gavetas, como tesouros na mira de um quase nada alcançar. e basta o pão e até a sede mitigada.
sobra um brilho nos olhos pronto a embaciar-se. é um estilhaçar de futuros que teima em morrer ainda antes de nascer.
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