barco serei
nesse rio que desce
pelas cordilheiras, tecidas
no teu rosto.
descerei
à doca onde teus lábios
me esperam,
levar-te-ei o voo das gaivotas
que vi nascer nos teus
olhos.
dirás
que os meus cabelos
têm o cheiro do sal,
quando tos pousar
no peito.
saberás
que estas ondas
ode teus dedos, afundas
são filhas do (a)mar.
e uma alma marinheira
não faz senão
navegar
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