ruínas, apenas. na caixa onde o bafio das memórias se solta para te cobrir. e nos escombros nada que valha a pena guardar. a lama que te guarda agora o tamanho dos pés, acorda-te o frio húmido, parente daquele que te atravessa os olhos, encobrindo os dias que as tuas mãos fechadas não querem abrir. nessa garganta apertada há um pássaro definhado à procura de liberdade. abre-lhe a rota do grito e fá-lo voar agora. o passado é coisa morta.
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