( na mais bonita livraria que conheço. um lugar onde já não se pode fotografar)
há tempos em que tudo nos pertence. mesmo não sendo nosso. podemos colher as coisas no olhar debruçado nas maravilhas a cada instante. sem nada nos pedirem. e somos ricos mesmo não tendo nada. basta-nos o espanto a encher-nos o peito e a arregalar-nos a boca. que não se cala na admiração de existir. até tudo nos tirarem. mesmo que seja o prazer de olhar e guardar. na máquina que trazemos ao peito.
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