segunda-feira, 16 de setembro de 2013

nº16


somos nós, sozinhos. na cama da rua. onde todas as portas são o muro desta casa. imensa. que nos alberga. até ao tempo de nada sermos, aqui. na migalha sedenta de pousio. cansada do regateio dos lobos. que depois de nós, no pó, no mesmo barro se tornarão.
para já temos tudo isto. a imensidão de coisa nenhuma. a tempo inteiro. que nenhuma porta encerra.

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