nº16
somos nós, sozinhos. na cama da rua. onde todas as portas são o muro
desta casa. imensa. que nos alberga. até ao tempo de nada sermos, aqui.
na migalha sedenta de pousio. cansada do regateio dos lobos. que depois
de nós, no pó, no mesmo barro se tornarão.
para já temos tudo isto. a imensidão de coisa nenhuma. a tempo inteiro. que nenhuma porta encerra.
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