Falas-me de coisas reais. E como me apetece viajar agora por outros mundos e outras histórias.
Farta de contas e mudanças.
E como gosto de mudanças sem contas agarradas.
A mudança faz-me sentir viva.
Ajustar trajectos mesmo que o destino seja ainda o mesmo é quase um vício entranhado.
Aqueles desvios que me levam a lado nenhum e a coisas tão diferentes daquilo que às vezes nem imagino...
Mas esses só quando me permito e não quando me impõem. Aí convenço-me que me fecham portas mas se abrem janelas, que não perco mas sempre ganho.
Visto os sorrisos que tenho sempre em reserva e bem abotoados para não me caírem enfrento os caminhos, agora novos e descubro o que aí vem.
Ainda sei de cor a esperança. Não lhe perdi a memória.
Dizem que tenho na alma a serenidade plantada. E que não lhe falta rega.
É da planura, digo eu.
E de olhos lavados vou caminhando, estes dias, neste país que ainda é meu.
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