Sobram-me as tuas palavras neste silêncio, interregno, plantado a esmo. Deserto árido de ti, de nós.
Agora sufocam-me e no meu peito não encontram saída.
Adormecidas, sim. E de novo agora em sobressalto. Sacudo meus cabelos. É uma lágrima que vês, acredita. Regresso à bruma porque é lá que pertencemos. E nunca lá as palavras se desvendam.
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