quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sabe bem partir


Acabaram-se os desejos e não ficaram saudades. Deixaste em mim a indiferença.
Acaricio o que em mim deixaste com a maior das ternuras. Posso assim, voltar ao que sou.

Aliviada, sigo o meu caminho. Não me és nada. Nunca o foste!

Quando um dia me perguntarem quem foste, não te saberei dizer.
(Um muro de gelo intransponível. Ao longe a chama, a voz, o apelo... um sonho. A lisura alva, lonjura.)

Para nunca mais.

Assim sabe bem partir. E regressar de onde nunca se devia ter saído.

2 comentários: