Acabaram-se os desejos e não ficaram saudades. Deixaste em mim a indiferença.
Acaricio o que em mim deixaste com a maior das ternuras. Posso assim, voltar ao que sou.
Aliviada, sigo o meu caminho. Não me és nada. Nunca o foste!
Quando um dia me perguntarem quem foste, não te saberei dizer.
(Um muro de gelo intransponível. Ao longe a chama, a voz, o apelo... um sonho. A lisura alva, lonjura.)
Para nunca mais.
Assim sabe bem partir. E regressar de onde nunca se devia ter saído.
Não gosto!
ResponderExcluirPercebo-te Joaquim. E no entanto também nos podemos despedir assim. Com a indiferença como mediadora.
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