amanhã
a cidade estende-se
desdobrada
apesar do cansaço
ainda
lhe cerrar os olhos
marejados
de tanto longe
por
alcançar.
um rio especado
na orla da espera
a pedir
viagens para outros
futuros,
sussurra-lhe um fado
que
a urbe entoa
numa voz a crescer
dentro dum peito
apertado.
e amanhã, começa agora.
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