não é arrepio de encosto na pele
e sopro quente no lábio de mel na face a sorrir
não é o rubor que nasce na flor do olhar
nem a mão que cresce na
folhagem de abril.
isso
é desejo a fazer-se.
amor
é a falta que cresce
quando o outro se vai, a saudade que nasce
na noite que cai, a dor
da ausência e da inquietação
quando não se vê
quando não se tem
aquele por quem
de amor
se adoece.
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