pendurei-te a lua no colo
das noites
e cristal a cristal bordei-lhe
um colar.
sabia-te na apagada luz,
dum frio a crescer-te
na pele.
de
uma casa em destroços,
comida na fome da dor,
a roer
chegadas dum tempo
maior.
emprestei ao vento
estes braços, frágeis.
que fossem teu
manto
na suave aragem.
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