de luas,
abotoadas a noites
por que as horas
clamam
no passar dos passos
agora dormentes,
baixamos as vozes, estranhas,
paridas
entre dores
num corpo que não nos pertence.
inquietas voltam
no soco do ventre que vazio
ecoa,
tanto por falar.
crescem lá palavras,
na raiva que mói
a fome de muito que
aí
se trancou.
para
sobrar nesta
terra
um buraco cheio
daquilo que
fomos.
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