...
lamber-te a inquieta pele e apagar
o lume
que no peito explode.
nas manhãs onde
me debruço no espelho dos teus olhos
e as tuas mãos fazem
das minhas
a vontade desamordaçada.
fazer dos lábios, a voz com que te mordo
a carne
e te tatuo com o que sou em ti.
colher-te o grito no meu
embalo,
de mãos crispadas na urgência
de ser.
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