deito aqui as flores que as primaveras não se esquecem de fazer florir. nunca. mesmo que não as vejas. agora que te deitaste no sono de todas as noites. acabado o dia da tua vida.
e ainda agora te levantaste.
pego nas pontas dos sonhos enovelados pelo carinho dos teus dedos. minuciosamente. bordados a preceito com o brilho desse teu olhar.
que não esqueço. (como o poderei fazer, se me iluminam os passos onde me perco?)
com eles tricoto as horas onde me faltas e eu te encontro. manta tecida de memórias onde a primavera se reacende eternamente.
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