quantas vezes?
quantas
vezes teimaste que este dia não acontecia? quantas vezes te caiu ele,
pesado no tronco, desprevenido? e essas mãos cheias de promessas
colhidas nas boca que alimentaste, quantas vezes as olhaste vazias?
esses pés tolhidos em procuras que a esperança desconhece, não te sabem
as respostas de tantas vezes teus rios, neste mar, virem morrer.
procuram as razões que calaste quando em teus olhos definharam, vontades de marinheirar.
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