há
um entardecer na puída pele que de cicatrizes nos cobre a carne. em todos nós. um cansaço que adormece tempestades e
vontades. mas uma maciez que envolve e embala ternuras que nos enfeitam.
as frestas abrem-se em janelas que sabem ver melhor. e dias tristes
sorriem ao mais leve raiar de sóis mais bacilentos. como se quase nada
fosse quase tudo por sabermos que um tudo nada nos espera.
e somos então imensos onde não cabemos e ficamo-nos para além de estar. onde os outros nos quiserem. pelo tempo do nosso tamanho.num lugar onde só cresce quem amamos.
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