havia um mundo grande
havia um mundo grande, maior que a noite escura a crescer no peito, onde não cabia o medo de não saber das coisas. havia gente tamanha, doutras falas que nos gestos fazia a língua entender-se, como se choro ou riso bastasse e o abraço medrasse o coração que teimava em bater tonto, fora do tempo. terramoto onde desmoronava.
crescer doía, não fosse a ternura. até dum boneco sem nome, com cheiro a colo.
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