amanhã? amanhã é uma palavra que dorme na barriga que se pendura nos olhos mais tristes da minha mãe. o sítio onde procurava as estrelas no frio da noite e agora a vejo afundar-se. na água morna, mas salgada como o mar. de meter medo. e as canções que ouço, embalam monstros que saíram dos sonhos para se aninharem por aí. é preciso apanhá-los para me ver no riso esquecido. da minha mãe.
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