há nos silêncios, campos em pousio onde as sementeiras se adiam no preparo da terra fecunda. barrigas prenhes onde as palavras crescem e a qualquer hora, se fazem o fruto da espera. umas tardias, outras no cedo precipitadas e as que morrem caladas.
espreito no bulício das tardes, o desepero das vozes cansadas de se ouvirem. e de nada dizerem. já que nada para além delas nasce.
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