não me peças nada hoje.
entreguei todas as palavras que sufocavam no silêncio onde se fecharam. num suícidio lento. onde as mãos inúteis se refugiaram em despedidas para lugares que desconheço. exiladas. de mim.
rendo-me a este corpo vazio. onde habita toda a ausência e nada me pode faltar.
não me peças nada hoje.
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