por vezes,
um cansaço. a deitar-se
onde os caminhos se fazem.
e um novelo enrodilhado
a torcer os pés.
atrapalhados.
já as mãos,
antes promessas,
desgastam-se em vésperas
de adeus
anjos de asas quebradas
choram as lágrimas
que os rios bebem.
há colinas de sal bravo
onde brilhavam teus olhos
na secura
deste abril.
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