domingo, 21 de abril de 2013

por onde?


não tinha mais que a mesma lonjura. entre nós. e o sol era tão quente como o meu, dizias tu. mas gelavam-me as mãos de aqui não estares. corria-me nos dedos a pressa de te dizer tudo. e tanto ficava por não saber como o fazer.

temo estas distâncias. pausas onde te invento.

por onde andará o que somos, quando o longe se desfizer?

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