ah coimbra dos velhos lampiões. das ruas estreitas, onde os gatos miam nos intervalos das guitarras. e as capas negras são histórias que não se contam nas sebentas adormecidas entre copos e cantigas. os olhos rebentam sobre o negro cansaço que lhes borda as margens. e a voz some-se ao romper do dia. é a hora da procissão e dos silêncios onde se reza baixinho o que se lembra e se promete que as noites são para dormir.
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